terça-feira, 22 de maio de 2012

RETINOBLASTOMA

FIQUEM ATENTOS!!
Se você tirou uma foto e sua criança apareceu com os olhos vermelhos? ÓTIMO
Se um reflexo branco surgiu, procure um oftalmologista o mais breve possível, pode ser Retinoblastoma.

Retinoblastoma é o tumor ocular (câncer) mais comum em crianças. Pode acometer um ou os dois olhos, tanto meninos quanto meninas e sem predileção por cor ou raça.
O tumor pode ocorrer em crianças recém-nascidas ou até em crianças acima de 7 anos, porém a maioria dos casos é diagnosticado por volta dos 2 anos e meio a 3 anos.

Existe cura para o Retinoblastoma?
Sim. Em condições boas de tratamento (ou seja, hospital com recursos, médicos experientes e diagnóstico precoce), a chance de cura pode chegar a 95%. E esses pacientes ficam com a visão próxima de 100% em grande número dos casos.
Toda criança recém nascida deve realizar o teste do olhinho ainda na maternidade. Nesse teste, que é muito simples e pode ser realizado pelo próprio pediatra, verifica-se a presença do reflexo vermelho após incidir uma luz na direção da pupila da criança. Qualquer anormalidade nesse exame, levanta a suspeita de uma doença ocular e o oftalmologista deve ser imediatamente consultado. Não é só o retinoblastoma que pode ser detectado nesse exame mas também catarata congênita, opacidades na córnea, infecções etc…
Fonte: Visão da Criança
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ESTRABISMO



O estrabismo corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Pessoas com estrabismo são chamadas popularmente de "vesgas". Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).
Como se apresenta?
Podem-se apresentar de três maneiras:
constantes: O desvio de um dos olhos é permanentemente observado, Podem ser monoculares quando apenas um se desvia e alternados quando ora é um olho ora é outro.
intermitentes: ora os olhos estão alinhados e ora há desvio. Mais frequente nos divergentes
latentes: só é possível verificar com testes oculares.
Como se desenvolve?
Os sintomas e as conseqüências dos estrabismos são diferentes conforme a idade que aparecem e a maneira como se manifestam. A visão se desenvolve fundamentalmente nos seis primeiros anos de vida, sendo os dois primeiros os de maior plasticidade sensorial. Os estrabismos que aparecem antes dos seis anos de idade possuem um mecanismo de adaptação que faz com que haja supressão da imagem que cai no olho desviado e então a criança ou o adulto que ficou estrábico dentro deste período não apresenta visão dupla. Nestes casos, se o desvio aparece sempre no mesmo olho (estrabismos monoculares), teremos diminuição da visão (ambliopia) do olho desviado. Em qualquer idade, as pessoas com estrabismos latentes (forias) terão queixas de cefaleia pelo esforço que fazem para manter os olhos alinhados, porque em situação de desvio há visão dupla. Outra conseqüência importante do estrabismo é o torcicolo (chamamos de torcicolos oculares), isto é, para usar melhor os dois olhos a criança gira ou inclina a cabeça para uma dada posição. Os estrabismos apresentam um caráter hereditário irregular, isto é, podem pular algumas gerações. Outros estrabismos são secundários a algumas doenças como: diabetes, hipertireoidismo, afecções neurológicas.
Como se trata?
Os estrabismos são corrigidos com óculos ou cirurgia. Operam-se os estrabismos que não são corrigidos com óculos ou a parte que os óculos não conseguem corrigir. Os estrabismos que corrigem com óculos são chamados de acomodativos e estão relacionados em geral a necessidade de correção do grau de hipermetropia. Somente os desvios latentes e os intermitentes pequenos é que são passíveis de serem auxiliados por exercícios chamados ortópticos. Pelas implicações de perda de visão, bem como pela possibilidade de ser manifestação de outras doenças, os pacientes com estrabismo devem ser examinados pelo especialista tão logo haja suspeita de desvio ocular.
Fonte: Cloe visão

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TOXOPLASMOSE

A toxoplasmose atinge os olhos através de uma inflamação interna e pode causar cegueira. Quando uma mulher é infectada durante a gravidez, pode provocar danos ao feto.

Causas

A toxoplasmose ocorre através da contaminação por microorganismos presentes nas fezes de animais como cachorro, gato, aves e carne de porco.
Conselho Brasileiro de Oftalmologia



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CERATOCONE


O ceratocone é um distúrbio chamado distrofia contínua e progressiva, que ocorre na córnea com afinamento central ou paracentral, geralmente inferior, resultando no abaulamento anterior da córnea, na forma de cone. A apresentação é geralmente bilateral e assimétrica.
Trata-se de condição rara, encontrada em todas as raças, nas diferentes partes do mundo, com prevalência que varia de 4 a 600 casos por 100.000 indivíduos. História familiar está presente de 6 a 8% dos casos, sugerindo herança familiar. Seu aparecimento mais comum ocorre na puberdade, geralmente entre os 13 e os 18 anos de idade, progride por aproximadamente 6 a 8 anos e, após, tende a permanecer estável.
O ceratocone pode estar associado a doenças sistêmicas como as síndromes de Down, Turner, Ehlers-Danlos, Marfan, além de atopias, osteogênese imperfeita e prolapso da válvula mitral. Condições oculares às quais pode estar relacionado são a ceratoconjuntivite vernal, aniridia, amaurose congênita de Leber e retinose pigmentar. O paciente pode relatar mudanças frequentes na prescrição de óculos ou diminuição na tolerância ao uso de lentes de contato.
Uma complicação possível é a hidropsia aguda, líquido que penetra nas camadas da córnea, provoca diminuição súbita da acuidade visual associada a desconforto e lacrimejamento. O tratamento do episódio agudo é feito com solução salina hipertônica e oclusão, ou lente de contato terapêutica. Com a cicatrização, que ocorre entre 6 e 10 semanas, pode haver melhora da acuidade visual devido ao aplanamento da córnea.
Nos casos mais brandos, o tratamento do ceratocone é inicialmente realizado por meio de óculos. Para astigmatismos maiores ou um pouco avançados, lentes de contato rígidas podem ser adaptadas com sucesso. Atualmente, alguns casos apresentam melhora com adaptação de lentes hidrofílicas próprias para ceratocone. O tratamento cirúrgico, com transplante penetrante de córnea, é indicado para os casos mais avançados ou com cicatrizes extensas que não melhoram com lentes de contato. Após a cirurgia geralmente é necessário o uso de lentes de contato para obtenção de melhor acuidade visual.

Lentes de Contato e Ceratocone

O uso de lentes de contato em pacientes com ceratocone é considerado quando os óculos não possibilitam boa visão.
Ao adaptar uma lente de contato no paciente o oftalmologista busca condições que possibilitem uma adaptação mais fisiológica, em que ocorra uma menor agressão à córnea com menor probabilidade de piora da evolução do ceratocone.
Há vários desenhos de lentes de contato que podem ser utilizados na correção óptica do ceratocone, dentre eles: lente de corte simples, monocurva externa, de desenho padrão; lente Soper, bicurva posterior; lente rígida gás-permeável com desenho escleral; sistema a cavaleiro (piggyback); lentes esféricas; lentes tóricas. Dependendo do estágio de evolução da doença deve-se avaliar qual o desenho mais apropriado.
Todo usuário de lentes de contato deve fazer uma avaliação periódica de sua adaptação (a cada 6 meses). As lentes devem ser limpas e desinfectadas a cada uso. Isso deve ser feito por meio de fricção e enxágue, com o uso de soluções apropriadas.
Autores: Dr. Nilo Holzchuh e Dra. Karin Ikeda
 Conselho Brasileiro de Oftalmologia

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